segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Começos de narrativas 4











Pessoas, sem descansar nem mesmo para sentir se ando bem da cabeça com essa brincadeira,  resolvi arriscar mais um começo:
Tomem lá:
"Foi nas férias de 58 que nos encontramos todos na casa do avô Machado. Meus primos chegaram primeiro: Judite, Dalva, Frederico e Luigi. Eu cheguei no dia seguinte. A casa era grande: quatro quartos na parte inferior e quatro na superior, onde ficávamos!

Todos acomodados e com as devidas recomendações de meus pais e dos meus tios, começamos a planejar o que iríamos fazer. A primeira coisa era preparar os cavalos.  Sebastião, o tratador dos animais, já havia providenciado tudo: um cavalo para cada um de nós. Dormimos cobertos de ansiedade.

Acordamos bem cedinho. Café da manhã tomado, cavalgamos beirando o rio, costeando a mata. A mais ou menos uma légua de casa, paramos para descansar num capão, numa pequena clareira. Foi quando nos demos conta de que Luigi, que vinha logo atrás da gente, havia sumido. Campeamos e gritamos por ele. Nada. As meninas, Dalva e Judite, ficaram nervosas e Dalva queria voltar para contar ao avô o ocorrido, mas nós a dissuadimos. Foi então que um grito agudo ecoou pela mata... "

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