Gente, acabei de receber de um amigo, um exemplar do jornal Sul Brasil. Ele me pediu para ler a coluna Fronte Cultural escrita pelo poeta e escritor português radicado no Brasil, Silvério da Costa. Para minha surpresa, havia lá uma resenha sobre o meu livro Malvadeza Durão que reproduzo abaixo:
“Hélio Durão”
Por Silvério da Costa*
“Acabei de ler Malvadeza Durão, um livro, mais um do caro
amigo Hélio Jorge Cordeiro. Agora radicado em Chapecó. Trata-se de um romance
assentado numa estrutura policial, com uma trama caracterizada, na sua essência
, pela bandidagem, envolvendo, além de protagonistas e antagonistas do mundo do
crime, muita simulação e investigação, a figura do detetive (delegado), tendo
como cenário o submundo do contrabando,
a condição humana de seus partícipes, não faltando o terreiro, a umbanda, a mãe
de santo, o romance entre Lurdinha e Hélcio, que simulou apropria morte para se
vingar de um grupo de mafiosos (contrabandistas), que haviam matado seu irmão
caçula , Gil.
O autor foi muito feliz ao relacionar a ideia de bandidagem,
crimes e eliminação de desafetos à justiça e as pessoas que se pautam pela
lisura, como só acontece no gênero policial. O livro apresenta um estilo
despojado, mas febril, com imagens fortes, audaciosas, que ligam a realidade à
ficção, destilando todos os tipos de pesadelos existenciais, revelando os
intestinos da vida e da morte na mão dos predadores cuja ambição é escapar dos
códigos, das leis e dos limites, transgredindo sempre.
Trata-se de um texto inteligente e instigante, que
estabelece diversos jogos com o leitor, fazendo-o refletir do começo ao fim.
Hélio Cordeiro é um Dostoievskiano inveterado, e isso por si só já recomenda a
leitura deste maravilhoso “Malvadeza Durão”. Parabéns!”
*Silvério da Costa é poeta e escritor. Escreve para a coluna
Fronte Cultural do jornal Sul Brasil.
2 comentários:
Olha Malvadeza aí, gente. Nem Crime, nem Castigo, porque este é o Sonho do Titio! Dostoi, meu caro, em sua homenagem.
Falei!
Euzinha! Linda! Grazie!
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