Pessoal, acabei de ler A
Caçada do autor best-seller americano, Clive Cussler e gostei.
O engraçado foi como achei esse livro. Foi o seguinte: eu
estava em Curitiba à espera de minha filha que vinha de Milão, Itália. Depois
de um ano afastado, imaginem como estava ansioso para revê-la! Eu já andava
meio estressado com os contratempos ocorridos com os voos dela lá de Milão para
Lisboa e de Lisboa para Viracopos. Esperava-se a chegada dela para um dia e nada.
Tivemos que dormir uma noite em Curitiba. Ela ficara em Lisboa. No dia seguinte,
foi confirmada, finalmente, sua chegada. Acontece que o voo dentro do Brasil,
para variar, sofreu um grande atraso. Durante esse tempo de espera e impaciência,
não restou outra alternativa senão me distrair com alguma coisa. Foi então que
fui à livraria do aeroporto e lá vi O
Espião e A Caçada. Suas capas retrô,
do capista Sérgio Campante, me atraíram- uma das opções que eu tive para a capa
de meu livro Malvadeza Durão era também na mesma linha retro - . Comecei a leitura
do livro ali mesmo no aeroporto, mas a minha cabeça estava só na chegada de minha
pequerrucha. Quando tudo acalmou e eu cheguei em casa, é que fui ao livro e,
aos poucos, o fui consumindo.
Clive Cussler é um renomado escritor cujo trabalho literário
foi muito destacado pelo New York Times, além, é claro de ser ele um recordista
de vendas com mais de 150 milhões de livros vendidos. Além de escrever romances
policiais, Cussler também é um especialista em descobrir naufrágios. Sobre essa
tarefa, o escritor escreveu dois livros, The
Sea Hunters e The Sea Hunters II,
que narram suas aventuras em busca de navios naufragados. Além de A Caçada, a brasileira Editora Novo
Conceito lançou O Espião e O Reino.
Sobre A Caçada,
devo confessar que gostei do que li, pois tem algo de cinema em sua narrativa. A
história narra a caçada efetuada pelo detetive Isaac Bell, personagem também do
O Espião, ao ardiloso e mortal assaltante
de bancos apelidado de Assaltante Açougueiro, que aterrorizou o Oeste americano
no início do século passado. Eu diria que o livro é um belo exemplar do thriller de época. Desfilam em suas
páginas Rolls-Royce Brougham, Mercedes Simplex, velozes locomotivas a vapor
entre outras novidades do novo século.
A narrativa de Cussler é rica em detalhes, o que nos ajuda,
em muito, a entender como era a vida naquele início de século, em lugares como
São Francisco, Denver, Los Angeles, San Diego entre outras cidades dos Estados
Unidos, ainda com carros puxados por parelhas de cavalos e assuntos pendentes
tratados à base dos famosos Colt 45. As quase 400 páginas são passadas, uma após
outra, de maneira rápida. Confesso que, quando o terminei, cheguei a ter a sensação
de “quero mais”.
Essa leitura do livro de Cussler me deu certo alento, pois
vi o quanto o meu livro Malvadeza Durão
tem possibilidades de agradar ao leitor, adulto ou não. Malvadeza é uma
narrativa fácil de ser lida e que não quer idiotizar o leitor, deixando-o pensar,
ou melhor, imaginar, por conta própria, tudo que está sendo narrado na história.
A Caçada, assim como, Malvadeza Durão, são bons objetos de entretenimento.
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