quarta-feira, 31 de julho de 2013

Esse Malvadeza!...

























Gente, acabei de receber de um amigo, um exemplar do jornal Sul Brasil. Ele me pediu para ler a coluna Fronte Cultural escrita pelo poeta e escritor português radicado no Brasil, Silvério da Costa. Para minha surpresa, havia lá uma resenha sobre o meu livro Malvadeza Durão que reproduzo abaixo:



“Hélio Durão”

Por Silvério da Costa*

“Acabei de ler Malvadeza Durão, um livro, mais um do caro amigo Hélio Jorge Cordeiro. Agora radicado em Chapecó. Trata-se de um romance assentado numa estrutura policial, com uma trama caracterizada, na sua essência , pela bandidagem, envolvendo, além de protagonistas e antagonistas do mundo do crime, muita simulação e investigação, a figura do detetive (delegado), tendo como cenário o  submundo do contrabando, a condição humana de seus partícipes, não faltando o terreiro, a umbanda, a mãe de santo, o romance entre Lurdinha e Hélcio, que simulou apropria morte para se vingar de um grupo de mafiosos (contrabandistas), que haviam matado seu irmão caçula , Gil.

O autor foi muito feliz ao relacionar a ideia de bandidagem, crimes e eliminação de desafetos à justiça e as pessoas que se pautam pela lisura, como só acontece no gênero policial. O livro apresenta um estilo despojado, mas febril, com imagens fortes, audaciosas, que ligam a realidade à ficção, destilando todos os tipos de pesadelos existenciais, revelando os intestinos da vida e da morte na mão dos predadores cuja ambição é escapar dos códigos, das leis e dos limites, transgredindo sempre.

Trata-se de um texto inteligente e instigante, que estabelece diversos jogos com o leitor, fazendo-o refletir do começo ao fim. Hélio Cordeiro é um Dostoievskiano inveterado, e isso por si só já recomenda a leitura deste maravilhoso “Malvadeza Durão”. Parabéns!”

*Silvério da Costa é poeta e escritor. Escreve para a coluna Fronte Cultural do jornal Sul Brasil.

2 comentários:

Euzinha disse...

Olha Malvadeza aí, gente. Nem Crime, nem Castigo, porque este é o Sonho do Titio! Dostoi, meu caro, em sua homenagem.
Falei!

Hélio Jorge Cordeiro disse...

Euzinha! Linda! Grazie!