segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Coisa de 1,99!
















Gente, eu acho que o homem só é feliz quando a infelicidade dos outros de afirma, em algum momento. Estranho, né? Pois cheguei a esta conclusão pelo simples fato de ter assistido num domingo feioso, sem sol, a uma série da National Geografic sobre a II Guerra Mundial. Desde o início, com a invasão da Polônia, até as viagens do “Enola Gay” e “Bockscar” (bombardeiros) sobre os céus de Hiroshima e Nagasaki. Assisti a tudo sem derramar uma só lágrima, ainda por cima bebendo Budweisers em lata, acompanhadas de gruyère, presunto, azeite e pimenta do reino, uma delícia.  De vez em quando, surfando na Net.

Por que tanta indiferença? Seria pura insensibilidade minha? Não sei dizer. Só sei que, hoje, passados tantos anos, após o fim dos conflitos que dizimou milhões de pessoas na Ásia, África e toda Europa, eu vejo que as Buds em lata, o presunto embalado a vácuo, o gruyère importado, a TV a cabo e a internet, que desfrutei no domingo, assistindo os documentários da NatGeo, devem-se, em parte, as tecnologias desenvolvidas para as guerras. Foram todas criadas para atendê-la e hoje elas nos ajudam.  São de grande utilidade e nos proporcionam momentos de prazer e conforto. Como o de domingo, por exemplo. Uma triste incoerência, né?
Toda essa loucura incoerente, me fez acordar nesta segunda-feira, achando cada vez mais que o homem, o primeiro exemplar da espécie humana, estava à venda, numa feira de bugigangas, uma espécie de 1,99 das galáxias, dois quadrantes da Constelação de Libra. Acho que uma raça qualquer, que habitava o velho universo, naquele momento, cansada pelo mau funcionamento do troço (olha que não havia Chinês naquela época!), resolveu dar descargas, justamente quando a nave, que tripulava, estava passando pelo planeta terra e a capsula com os dejetos e os detritos, entrou na atmosfera terrestre.

Uma lástima, sem dúvida, para quem já vivia por aqui!

2 comentários:

Alex Nascimento disse...

Caro amigo podemos então concluir que nos dejetos galácticos, vírus mortal desse planeta, que consumimos o sol, a lua a água interrompemos a vida pacata dos seres que aqui viviam e ainda inventamos conforto com a sobra tecnológica das guerras.

Hélio Jorge Cordeiro disse...

Big Little Birth! Que bom tê-lo por aqui! Decifrastes a mensagem com a mesma eficácia de Champoleon quando decifrou os hieróglifos egípcios e a Pedra de Rosetta. Parabéns! Agora você faz parte de um grupo seleto de individuos que navegaram juntos quando do fim dos tempos em Dezembro de 2012. Welcome!