terça-feira, 3 de março de 2009

Divagações acerca do nada e das mudanças gramaticais.






















DIVAGAÇÕES ACERCA DO NADA E DAS MUDANÇAS GRAMATICAIS

Os negros mantos das inverdades cobrem todos os azuis que foram pintados e costurados com uma tênue linha que nos fazem os seres que somos. Não aceitarás, portanto, que te digam não, que não és mais a mesma pessoa, não diante um colegiado de imbecis que nada tem a ver com a nossa vida. Não aceites, portanto, que mandem em ti como se fosses um reles pau-mandado.

A vida a que me refiro não é a propiciada pela junção de um orifício flácido e esponjoso, com lábios em diversas camadas e um por um tronco cavernoso coberto por veias, mas a vida gerada num cosmo, navegado pelos nossos mais estranhos sonhos. Sonhos cujos sentidos, não nos revelam quem somos, nem de onde somos, muito menos, para onde vamos, mas que lá no fundo desconfiamos existir.

O universo, pois, pode ter o tamanho de uma crase, aliás, o tamanho de um trema, que já não faz figura nas palavras de nossa língua, pelo menos nessa nossa escrita mãe atual!

Que assim seja, pois assim será a nossa existência daqui pra frente!

8 comentários:

Anônimo disse...

é isso aí!!!

Hélio Jorge Cordeiro disse...

Némesmo, poeta?!

Anônimo disse...

eu acho que podíamos deflagrar o primeiro movimento anti-reforma ortográfica de uma língua...

filipei damov

Hélio Jorge Cordeiro disse...

Tõ, nessa, Felipov!

Anônimo disse...

cabala ainda nao temos, mas cientologia não falta!!

Hélio Jorge Cordeiro disse...

Então tá, manda!

Rubens da Cunha disse...

Gostei da parte do trema, mas acho que a verdadeira reforma ortográfica tá vindo pelas mãos da próxima geração e sua escrita internética. Na mesma proporção em que me assusto com minha velhice em nao conseguir escrever daquele jeito, acho lindo o poder que o povo tem sobre a linguagem. Quero viver para ver o "miguxes" dominar o mundo :)

Hélio Jorge Cordeiro disse...

Espero, também, Rubens. Eu, por exemplo sou do tempo em que aprender era o mesmo que experimentar.

abçs