quinta-feira, 1 de maio de 2014

Viva o dia do trabalhador!



Aviso
Paul Éluard
[Tradução de António Ramos Rosa]
 
A noite que precedeu a sua morte
foi a mais breve de toda a sua vida
Pensar que estava vivo ainda
era um fogo no sangue até aos punhos
A sua força era tal que ele gemia
Foi quando atingia o fundo deste horror
Que o seu rosto num sorriso se lhe abriu
Não tinha apenas um único camarada
Mas sim milhões e milhões de camaradas
Para o vingarem sim bem o sabia
E então para ele ergue-se a alvorada

(este poema foi extraído do Jornal Avante!)

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