sexta-feira, 19 de julho de 2013

Conheci Clive Cussler no aeroporto de Curitiba






Pessoal, acabei de ler A Caçada do autor best-seller americano, Clive Cussler e gostei.

O engraçado foi como achei esse livro. Foi o seguinte: eu estava em Curitiba à espera de minha filha que vinha de Milão, Itália. Depois de um ano afastado, imaginem como estava ansioso para revê-la! Eu já andava meio estressado com os contratempos ocorridos com os voos dela lá de Milão para Lisboa e de Lisboa para Viracopos. Esperava-se a chegada dela para um dia e nada. Tivemos que dormir uma noite em Curitiba. Ela ficara em Lisboa. No dia seguinte, foi confirmada, finalmente, sua chegada. Acontece que o voo dentro do Brasil, para variar, sofreu um grande atraso. Durante esse tempo de espera e impaciência, não restou outra alternativa senão me distrair com alguma coisa. Foi então que fui à livraria do aeroporto e lá vi O Espião e A Caçada. Suas capas retrô, do capista Sérgio Campante, me atraíram- uma das opções que eu tive para a capa de meu livro Malvadeza Durão era também na mesma linha retro - . Comecei a leitura do livro ali mesmo no aeroporto, mas a minha cabeça estava só na chegada de minha pequerrucha. Quando tudo acalmou e eu cheguei em casa, é que fui ao livro e, aos poucos, o fui consumindo.

Clive Cussler é um renomado escritor cujo trabalho literário foi muito destacado pelo New York Times, além, é claro de ser ele um recordista de vendas com mais de 150 milhões de livros vendidos. Além de escrever romances policiais, Cussler também é um especialista em descobrir naufrágios. Sobre essa tarefa, o escritor escreveu dois livros, The Sea Hunters e The Sea Hunters II, que narram suas aventuras em busca de navios naufragados. Além de A Caçada, a brasileira Editora Novo Conceito lançou O Espião e O Reino.

Sobre A Caçada, devo confessar que gostei do que li, pois tem algo de cinema em sua narrativa. A história narra a caçada efetuada pelo detetive Isaac Bell, personagem também do O Espião, ao ardiloso e mortal assaltante de bancos apelidado de Assaltante Açougueiro, que aterrorizou o Oeste americano no início do século passado. Eu diria que o livro é um belo exemplar do thriller de época. Desfilam em suas páginas Rolls-Royce Brougham, Mercedes Simplex, velozes locomotivas a vapor entre outras novidades do novo século.

A narrativa de Cussler é rica em detalhes, o que nos ajuda, em muito, a entender como era a vida naquele início de século, em lugares como São Francisco, Denver, Los Angeles, San Diego entre outras cidades dos Estados Unidos, ainda com carros puxados por parelhas de cavalos e assuntos pendentes tratados à base dos famosos Colt 45. As quase 400 páginas são passadas, uma após outra, de maneira rápida. Confesso que, quando o terminei, cheguei a ter a sensação de “quero mais”. 

Essa leitura do livro de Cussler me deu certo alento, pois vi o quanto o meu livro Malvadeza Durão tem possibilidades de agradar ao leitor, adulto ou não. Malvadeza é uma narrativa fácil de ser lida e que não quer idiotizar o leitor, deixando-o pensar, ou melhor, imaginar, por conta própria, tudo que está sendo narrado na história. A Caçada, assim como, Malvadeza Durão, são bons objetos de entretenimento.

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