quarta-feira, 6 de julho de 2011

Heil, Londrina!

















Como se já não bastasse a situação escandalosa de um professor da UFMA, por ter ofendido um aluno bolsista vindo de um nação estrangeira, agora essa aberração made in Londrina-PR. Sei que este tipo de situação não é nenhuma novidade por estas bandas sulistas. Isso me lembrou o filme Aleluia Gretchen de Sílvio Back. Vai de retro!
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OFENSAS


MP manda recolher livros com conteúdo racista em escolas de Londrina, no Paraná

Publicada em O GLOBLO 06/07/2011 às 14h56m

CURITIBA - O Ministério Público pediu à prefeitura de Londrina, no Paraná, o recolhimento de 13.500 livros distribuídos nas escolas municipais da cidade. Segundo o MP, os livros teriam expressões preconceituosas e racistas, além de erros gramaticais e de ortografia.

(LEIA TAMBÉM: MP investiga professor acusado de racismo contra aluno no Maranhão)

Segundo os promotores, são fotos, ilustrações e também poemas, que segundo o Foro das Entidades Negras de Londrina são preconceituosas. Parecer do Ministério Público, que ouviu representantes das entidades negras, além da professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), recomenda que a prefeitura recolha os livros até a próxima terça-feira.

O promotor de Saúde Pública, Paulo Tavares, disse que o Ministério Público concluiu que o conteúdo dessa coleção reforça o preconceito que sofrem os afrobrasileiros, os africanos e os indígenas, inclusive com conteúdo ofensivo à história e a cultura.

- O livro mistura essas culturas e traz ilustrações e fotos extremamente agressivas - diz o promotor.

No livro, há um texto que diz: "Cabelo duro, crespo, pixaim, piaçava, sarará, Bombril. Em resumo: cabelo ruim. Você já deve ter ouvido alguns desses adjetivos. Pergunte a todos os seus amigos (principalmente amigos negros) qual a relação que eles têm com o próprio cabelo e verá que 99% têm problemas em aceitá-lo. E o seu cabelo? Como é?", diz o texto do livro.

Em um poema, o texto diz que "uma borboleta, preta e parda, que saiu do casulo, achou-se tão feia que morreu de mágoa".

A prefeitura de Londrina ainda não se manifestou sobre o pedido de recolhimento dos livros. O Ministério público pode entrar até na Justiça para determinar que as obras sejam retiradas das escolas.

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