terça-feira, 17 de agosto de 2010

Quem é morto sempre aparece!

























Pessoal, aqui vai a resenha que o escritor e poeta luso-brasileiro, Silvério da Costa, escreveu para o “O SUICIDA”, na sua coluna semanal, FRONTE CULTURAL, do Jornal Sul Brasil de quinta-feira 12 de Agosto de 2010.

“O Suicida” é um livro cujo narrador e protagonista principal faz uma viagem “regressiva”, pós-morte, não digo escatológica, mas quase, para tentar desvendar o motivo que o teria levado ao suicídio. Acompanhar a trajetória do narrador, portanto, é a melhor maneira de se saber aonde o autor que chegar.

O escritor Hélio Jorge Cordeiro criou-o para falar dos encontros e desencontros da vida, de forma sardônica e cheia de malicia, escancarando o embate entre a realidade e o caráter hipócrita de uma sociedade, representada pelo microcosmo familiar, vítima, ou refém, das circunstancias.

A multiplicidade de assuntos, independentemente do espírito sério que lhe queiram dar as referencias contextuais, mostra, sem subterfúgios, que o real, às vezes, dá lugar à ficção, instaurando um clima fantástico e enigmático, elaborado, não por acaso, na primeira pessoa do singular.

Hélio Jorge Cordeiro, que está de malas e cuia prontas para morar em Chapecó, é um autor que tem o domínio das técnicas narrativas e faz uma literatura sem esquinas e sem pesadelos, com os ingredientes do dia a dia.

A sua capacidade de transfigurar fatos reais em ficção, e vice-versa, é altamente proficiente. Ele sabe como dedilhar, de forma hilária, as peripécias do cotidiano, exorcizando do alforje do tempo, tudo que pode, fundindo e temperando acontecimentos, criando assim, algo que lembra muito o "Memórias Póstumas de Brás Cuba". Parabéns!"

4 comentários:

Anônimo disse...

Que viadagem é essa ai de malas prontas pra Chapecó?????

Hélio Jorge Cordeiro disse...

Num se preocupe, Mafra, que isso não passou de figura de estilo do Silvério da Costa! rsrsrs

Unknown disse...

Que ótima matéria do amigo Silvério. Estou lendo "o suicida"

Hélio Jorge Cordeiro disse...

Oi, Grazi! Pois é, eu gostei muto. Ele foi por demais generoso pra com a minha obra. Espero que vc goste, pra confirmar tudo o que ele disse. rsrs
abrçs
Hélio