terça-feira, 3 de outubro de 2017
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
A Noiva, finalmente, na Casa Aberta, em Itajaí, SC!
Finalmente, o meu último livro, A NOIVA DO PORTO, Editora Chiado 2014, está disponível na Casa Aberta Livraria e Sebo, em Itajaí, SC.
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
O lançamento será dia 14 de Outubro no 1º Sarau do Bar ZéPelin!
"Há uma Noiva no Porto"
por Felipe Damo
Roteiristas que migram para a literatura carregam consigo os bons cacoetes da sétima arte. Conduzem a história desfazendo o fio da narrativa e quando você percebe o livro vai se corporificando à sua frente, como se fosse um filme, com a construção das personagens e o ritmo das grandes telas.
O cinema já cedeu grandes roteiristas à literatura e um dos mais novos nomes que aparecem no mercado editorial brasileiro é do pernambucano Hélio Jorge Cordeiro, que acaba de lançar em terras tupiniquins seu quarto livro, A Noiva do Porto (Chiado Editora, Lisboa, 152 pág.), previamente lançado em Portugal.
Em uma trama que chega a lembrar de Almodóvar, a obra de Cordeiro é repleta de referências, intencionais ou não. De uma página salta algum paralelo ao escritor argentino Jorge Luís Borges, acolá uma cena que lembra o final folhetinesco de uma novela dos anos oitenta, os antagonistas se edificam como vilões de clássicos de Hollywood, e por aí toca a banda. Como nos filmes, flashbacks e inserts dão o tempero à narrativa. Tudo isso flanando pelas ruas e paisagens da cidade do Porto, da qual o livro é mezzo guia turístico, mezzo declaração de amor.
A Noiva do Porto conta a história de Elis, uma jovem portuense – ou tripeira, como se diz além-mar – cujo sonho de se tornar noiva por um dia vai se desenrolando ao passar das noites e dos capítulos. Muito distante da onda wedding que o país experimenta atualmente, o livro de Cordeiro poderia até ser considerado um thriller policial repleto de idiossincrasias, dramas psicológicos e salpicado pelas dificuldades inerentes às jornadas em busca de um ideal.
Com um final surpreendente e um desfecho que faz com que o leitor una todas as pontas ainda abertas da narrativa, tal qual no cinema, A Noiva do Porto é uma obra vibrante, que coloca Hélio Jorge Cordeiro um degrau acima em relação a seus outros livros.
(Felipe Damo é cronista, poeta e jornalista)
segunda-feira, 15 de junho de 2015
O livro A Noiva do Porto foi lançado, finalmente!
Pronto, depois do lançamento em Lisboa, na Feira do Livro, agora é so continuar a trabalhar outro lançamento, possivelmente, em Itajai, Santa Catarina.
domingo, 7 de junho de 2015
Tá chegando o dia e a hora!
Em “A Noiva do Porto”, o escritor Hélio Jorge Cordeiro cria uma narrativa repleta de símbolos psicológicos, na qual o personagem principal busca sua própria identidade.
O sonho de se tornar uma noiva, por um dia, o leva a empreender uma jornada repleta de intrigas, preconceitos, interesses e morte.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
domingo, 10 de maio de 2015
A Noiva do Porto vai estar na Feira do Livro de Lisboa, assim como o seu autor!
Bem, pessoal, aqui estou para, desta vez, anunciar que estarei no stand da Feira do Livro de Lisboa, edição 2015, dia 10 de junho a partir das 17h00! Espero contar com vocês!
segunda-feira, 23 de março de 2015
O prefácio cinematográfico do Leão!
PREFÁCIO
EXT
– VARANDA DO APARTAMENTO – NOITE
AÇÃO!
O rapaz de 30 e poucos
anos está deitado em uma rede amarela de balanço. No seu colo, um
maço de folhas impressas. Na primeira página se lê em letras
grandes o título da obra: A ÚLTIMA SESSÃO. Só pode ser algo a ver
com cinema, pensa alto. Não tem dúvidas: a abertura do livro já
vislumbra um grande plano geral de uma cidade grande bem conhecida de
todos os brasileiros, São Paulo. É ali onde se encontram
personagens que se misturam à fumaça dos automóveis e vez por
outra tornam cinza a feição da selva de pedra, com suas atitudes,
pensamentos e ações diversificadas. Nenhum deles é coadjuvante.
Aliás, nesta vida das letras, o salto que dão para a realidade é
algo intensificado através de detalhes, escritos com extrema
competência pelo “arretado” Hélio Jorge Cordeiro. Ou seria a
realidade que dá um salto para o registro romanceado do autor?
Ficção ou não, o livro nos traz cenas cadenciadas como numa boa
montagem de planos cinematográficos. É um roteiro que instiga,
delineia pessoas e coisas as quais o leitor irá se identificar com
certeza.
Recebi o convite para
escrever este prefácio e não sabia muito bem por onde começar.
Pensei no mais óbvio. É cinema, é sobre cinema. É baseado em algo
que infelizmente aconteceu em uma sala de cinema na cidade de São
Paulo. Vivemos este acontecimento através da imprensa da década de
90. Algo até então visto mais pelos cidadãos norte-americanos. Mas
aconteceu no Brasil. Minha dificuldade se encontra aí: tentar
compreender que aquilo não é só ficção, é documentário também.
É o recorte que cola aquelas pessoas naquele mundo, naquelas
vontades, naqueles saberes, desejos. Hélio prepara as cenas com
olhar mais do que fotográfico, pictural. É o diretor de uma obra
que faz, principalmente para quem viveu nos anos 90, perceber que
andamos “nos esbarrando”, que nossas experiências são muitas
vezes integradas e “ensaiadas” com outros personagens. Os jogos
violentos, as paixões obcecadas, os descontroles emocionais, a
realidade da periferia, os universitários e suas turmas, os
cineastas lutando pelos seus filmes em um país onde pensamentos
diferentes podem causar ódio e mal estar entre amigos. Ingredientes
poderosos para que as cenas deste diretor/roteirista nos traga uma
leitura poderosa, direta, reta e sobretudo cinematográfica.
Aproveite ao máximo!
CORTA!
Fernando Leão
Jornalista e Cineasta
Independente
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