quarta-feira, 26 de março de 2014

segunda-feira, 24 de março de 2014

Eu hein, Rosa!







































Pessoal, veja que interessante este artigo escrito pelo jornalista Juremir Machado da Silva, no Correio do Povo, sábado passado dia 22 de março no Caderno de Sábado:



A traição brasileira dos intelectuais jornalistas
A colaboração da mídia e dos profissionais de imprensa foi decisiva para o Golpe de 1964
Por Juremir Machado da Silva
Correio do Povo – Caderno de Sábado – 22 de Março de 2014

A mídia, na época dizia-se imprensa, colaborou. Sem ela, dificilmente haveria golpe em 1964. A “intelligentsia” com espaço nos jornais atolou-se no Golpe de Estado por conservadorismo, ignorância, desinformação, ideologia e erro de cálculo. Alguns, engajados ingênuos, imaginavam que podiam manipular os militares para derrubar João Goulart e entregar o poder a Carlos Lacerda, jornalista e governador Guanabara. Outros, afoitos sem engajamento, acreditaram piamente que de um Golpe de Estado poderia nascer uma democracia mais profunda. A intelectualidade jornalística sujou as mãos com tinta ideologizada, sangue da repressão e mentiras.

A lista dos jornalistas e colaboradores colaboracionistas é impressionante: Antônio Callado, que se tornaria um grande escritor e um esquerdista perseguido pela ditadura, Carlos Heitor Cony, hoje na Academia Brasileira de Letras, o primeiro, ainda em abril de 1964, a arrepender-se de ter ajudado a escrever editoriais contra Jango para o Correio da Manhã, os famosos e virulentos “Basta” e “Fora”, no poeta Carlos Drumont de Andrade, autor de croniquetas pateticamente reacionárias, Alberto Dines, chefe de redação do Jornal do Brasil, Otto Lara Resende, Otto Maria Carpeaux...

Quase todos os grandes jornais do epicentro do poder, Rio de Janeiro e São Paulo, colaboraram na preparação da atmosfera necessária à derrubada de João Goulart: Folha de São Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Jornal do Brasil, O Dia, Diário de Notícias, Correio da Manhã, Tribuna da Imprensa... A periferia acompanhou o centro. Só a Última Hora resistiu. Por que a imprensa queria derrubar Jango? Porque comprou pronta a ideia, disseminada pela propaganda americana através de organizações montadas no Brasil, como o Ipes e o Ibad, no âmbito da Guerra Fria, de que o Brasil estava prestes a ser engolido pelo comunismo e de que Jango e o mal.

Carlos Lacerda envenenou uma geração com seu ideologismo conservador exacerbado e seu partido político, a União Democrática Nacional, embrião da Arena, braço político do regime militar. Um ex-ajudante de ordens de Juscelino Kubitschek, em livro ainda não publicado, resumiu assim o espírito udenista: “Não se pode aceitar a UDN como um simples partido. Nem todos os seus integrantes são udenistas legítimos, bem como há muito espírito udenista integrando outros partidos. Explico: a UDN deve ser encarada principalmente como estado de espírito. Todo vendilhão da pátria falando em patriotismo; todo desonesto falando em honestidade; todo amoral falando em moralidade; todo ditador falando em democracia; todo mitificador falando sempre em verdade; enfim, todo aquele que fala exatamente o contrário daquilo  que está sentindo ou fazendo está devidamente possuído pelo espírito udenista. Assim, meus caros leitores, quando um udenista de boa estirpe falar em democracia, prepare seu lombo para apanhar. Se falar muito em honestidade, trate de abotoar seus bolsos”.

Alberto Dines, hoje decano dos críticos de mídia, com seu site Observatório da Imprensa, fez do Jornal do Brasil uma trincheira do golpismo. A sua alegria com a derrubada de Jango foi tanta que organizou um livro, “Os Idos de Março e a Queda em Abril”, publicado em 1964 mesmo, para louvar a vitória do novo regime. Depois do AI-5, de 1968, e da censura aos jornais, Dines descobriu-se crítico dos militares. Como paraninfo de uma turma de Jornalismo, fez reparos à ordem ditatorial. O temível Serviço Nacional de Informações (SNI), conforme documento localizado pelo pesquisador Álvaro Larangeira, perdoou o seu deslize e deu-lhe um atestado de bons antecedentes: “ Sempre se manifestou contrário ao regime comunista. Colaborou com o governo revolucionário escrevendo livro sobre a revolução e orientou a feitura de cadernos para difundir objetivos da revolução”. Apesar de seu desabafo sobre a censura, o IPM (Inquérito Policial Militar) “não considerou crime” essa manifestação e passou a borracha no caso: “Não será denunciado”. Dines era homem de confiança com bons serviços prestados aos ditadores.

Como se reescreve a história

A mídia não canta os homens e suas glórias, mas as ideologias e suas razões. Os jornalistas e os jornais que apoiaram o Golpe de 1964 passaram, depois do AI-5 e da censura, a reescrever a própria história. Inventaram-se um papel de resistentes e só falam dos poemas de Camões e das receitas de bolo publicadas pelos jornais Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde nos buracos dos textos censurados pelo regime militar. Não falam dos primeiros tempos. Em 12 de abril de 1964, Júlio de Mesquita Filho, dono do Estadão, publicou sem o menor pudor democrático, o “Roteiro da Revolução”, um plano que ajudara a organizar em 1962 para derrubar João Goulart.

Em 1979, o trabalho de reconstrução do papel da imprensa na história da derrubada de Jango ganhou um capítulo mitificador, o livro, organizado por Thereza Cesário Alvim, “O Golpe de 19664: a imprensa disse não”. Uma seleção de textos publicados depois do arrependimento. O historiador João Amado rebateu prontamente: “A imprensa disse sim”. Um sim ditirâmbico.

Thereza Alvim escolheu mal os textos de Carlos Drummond de Andrade. Ele se revela mais golpista do que resistente: “Não haverá mais jeito para o Brasil? Mas no caso do sr. Goulart a verdade é que ele pediu, reclamou, impôs sua própria deposição. Que fazer quando o servidor-presidente se torna inimigo maior da tranquilidade? Esperar que ele liquide a ordem legal...? Melhor fazer isso por ele. Essa leitura dos fatos feita por Drummond faz pensar que como analista político ele era um grande poeta. Isso remete para uma comparação machista: Jango seria a mulher de minissaia que provoca o estupro.

Antônio Callado aceitou o deprimente papel de crítico, não dos defeitos intelectuais de Jango, mas do seu “defeito” físico, ao qual se refere três vezes em poucas páginas: “ Ao que se sabe, muitos cirurgiões lhe garantiram, através dos anos, que poderiam corrigir o defeito que tem na perna esquerda. Mas o horror à ideia de dor física fez com que Jango jamais considerasse a serio o conselho. Talvez por isso tenha cometido o  seu suicídio indolor na Páscoa”. O Jango de Callado é um bêbado incompetente, eterna estratégia desqualificadora ao alcance da mídia: “Dia 13 de março deste ano, incapaz de suportar por mais tempo o desnível entre o que era e o que devia ser, Jango-Hamlet saiu para o comício. Tomara uma refeição ligeira de manhã, na base do chimarrão, e depois, durante todo o dia, não comeu mais nada. Tinha bebido muita limonada e em seguida uísque (nos dois últimos governos da República esse personagem escocês desempenhou papel macbethiano)”. A maledicência como estilo. Callado condenou Jango por um vício ainda maior: o de aumentar o salário mínimo. Começou na base dos 100%.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Mais do mesmo



















Então, ainda sobre minha estada em Punta Del Diablo, Uruguai. Espero voltar por lá qualquer dia desses, pois gostei muito daquele lugarzinho. A pousada onde ficamos, Nativos, era uma gracinha, como diria a saudosa Hebe. O pessoal que trabalhava nela, foi muito simpático e "hablava" um português melhor que muitos brasileiros por aí. O cozinheiro era muito bom! Comemos um peixe gratinado com queijo, que quase me fez beijá-lo. (mentirinha!) Elogios meus foi o que não faltaram pro muchacho. Tudo regado, é claro, por um bom vinho a preço de banana. Tudo uma maravilha. A única coisa que me deixou chateado foi o fato de que a alguns dias atrás, mais ou menos em Janeiro, choveu durante uns vinte dias e quase destruiu a pequena vila. Quando chegamos, eles ainda estavam traumatizados com o trágico evento, que levou os comerciantes a ter um grande prejuízo jamais visto por seus moradores em anos. De resto, Punta Del Diablo é um lugar pra se esquecer do mundo atribulado em que vivemos.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Dia Mundial do Contador de Histórias



















Ainda em tempo, comemoremos, hoje, dia 20 de Março, o dia Mundial do Contador de História. Contemos ou escrevamos  nossas histórias, o mais importante é que as escutemos e a  leiamos.(puts!)

A propósito, acabei de ler o livro "Textos e pretextos sobre a arte de contar histórias, de Celso Sisto", da Argos Editora Universitária. Recomendo!

Tô mais pra formiga do que pra cigarra!



 























Gente, nas minhas recentes andanças pelo Uruguai e Argentina, adquiri alguns livros de autores de ambos os países, dentre eles, uma antologia: “Antologia de Cuento Argentino”, compilação de Josefina Delgado e editado pela El Ateneo. São 100 anos desde o primeiro conto de que se tem notícia, "El Matadero" de Esteban Echeverría. Nesta bem diagramada edição, desfilam 38 autores, homens e mulheres que enriquecem e enriqueceram a literatura argentina. 

Mal deixei um livrinho que me foi indicado por minha amiga Roberta Bittencourt, da livraria Casa Aberta, chamado “Textos e Pretextos sobre a arte de Contar Histórias”, editado pela Argos Editora Universitária e escrito por Celso Sisto, aliás um belo livro, eu me enfiei na coletânea argentina. 

É mesmo um prazer ler em espanhol (nada de "boçalismo" de minha parte, pois todos nós brasileiros entendemos um pouco a língua de Cervantes), até porque, é sempre bom ler no original. 

Outros livros que trouxe na bagagem (uns trazem uísque, Dvds, perfumes...) foram "Fauna Desplazaminetos", editora Literatura Mondadori, de Mario Levrero (uruguaio de Montevidéu), "La Sirena Viuda", editora Punto de Lectura, de Mario Benedetti (uruguaio de Paso de los Toros), “El tamaño de mi esperanza/ El indioma de los argentinos”, Editora Debolsillo Contemporánea, de Jorge Luuis Borges (argentino de Buenos Aires) e finalmente, "Presente" Salvador Allende, editado pela ÑClarinx, uma antologia (seleção de Marcos Roitman Rosenmann) de seus últimos discursos. 

É isso aí. Agora estou mais que preparado para enfrentar os dias frios e sem cores que se avizinham.

terça-feira, 18 de março de 2014

A quem interessar possa




















A imprensa no Brasil nunca serviu ao povo desse país. Nem nos primórdios, muito menos nesses últimos tempos caolhos. Assim, o povo não precisa dela. O povo precisa de quem o respeita, informa e o defenda. O modelo que aí está não serve mais. Degradou-se, corrompeu-se, aviltou-se e suicidou-se. Os jornalistas do modo que conhecemos, não são mais úteis aos interesses do povo e os que ainda resistem a trabalhar para ele, sofrem todo tipo de pressão. Os mais fracos e covardes se venderam e nada mais têm a perder, pois tudo já foi jogado na lata do lixo, inclusive seus caracteres. São maus atores de uma ópera bufa. Uma pena para uma nação jovem, que quer ser grande, pois grande é a nação que tem uma imprensa livre, autônoma e isenta, assim também devem ser aqueles que servem a ela. Caberá aos verdadeiros jornalistas a tarefa hercúlea de salvar suas imagens, caso contrário, todos ficarão tão sujos que nunca mais serão reconhecidos.

domingo, 16 de março de 2014

No Uruguai mais oriental



Gente, posto esta foto minha tirada no pontal de rochas em Punta Del Diablo, em 18/02 ao lado do monumento onde está uma carta de Artigas a Bolivar, num dia de borrasca e céu cinzento. Possivelmente, em anos idos por aquelas bandas, muitos bucaneiros se estreparam naquelas rochas. Durante o "ensaio", tive que ficar firme, pois o vento estava mesmo de mau humor. Um lugar estonteante, que me lembrou de muitos lugarzinhos, refúgios dos hippies na década de 70 aqui no Brasil.

Uma frase de José Artigas : "...que los más infelices sean los privilegiados...”

quarta-feira, 12 de março de 2014

Para não esquecermos jamais!

 
















Gente, posto uma recomendação de minha querida amiga, jornalista e produtora cultural, Mirian Arins, que é o blog Memórias da Rebeldia, de uma amiga e companheira do movimento estudantil de comunicação de Mirian. Trata-se de Kátia Marko (Jornalista formada na Unisinos em 1994. Há 20 anos atua como assessora de comunicação no movimento sindical e social. Participa do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), do Rio de Janeiro, especializado em cursos de comunicação sindical e popular. É colunista do site Outras Palavras.

Os artigos da Kátia:

Dia 10 foi http://memoriasdarebeldia.blogspot.com.br/2014/03/capitulo-1-nada-e-por-acaso.html

Dia 11 http://memoriasdarebeldia.blogspot.com.br/2014/03/capitulo-2-o-falso-milagre.html

quinta-feira, 6 de março de 2014

Golpismo sórdido 2


 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 “Inconformados golpistas”
por Maria Helena Cordeiro

"Hoje, em um programa da ESPN, à espera do jogo do Brasil com a África do Sul, assistimos a mais uma demonstração das ações da imprensa golpista, porta voz de uma elite rançosa e rancorosa, que não se conforma com as conquistas do povo brasileiro. Depois de um depoimento sensato, patriota e democrático de Cafu, os maus brasileiros, vendilhões da pátria, não se conformaram e exortaram a população a se manifestar nas ruas durante a Copa do Mundo, em prole de agendas vagas e sem propostas concretas. As agendas ocultas desses maus brasileiros se escondem por trás de um discurso pretensamente democrático. É na Copa do Mundo que o povo pode dar maior visibilidade a suas reivindicações. É verdade, mas, por acaso, estamos em um país em que as pessoas não podem falar e se manifestar livremente? Quando vivíamos na ditadura, que essa mesma elite nos impôs e da qual está tão saudosa, a única forma de denunciarmos os problemas e de reivindicarmos nossos direitos era, justamente, aproveitando os momentos em que o mundo olhava para nós, porque, nesses momentos, tínhamos mais proteção e maior garantia de não sermos silenciados. Mas, agora, não temos os sindicatos, associações, movimentos sociais, partidos políticos, igrejas, todos se organizando e funcionando livremente, defendendo as mais diversas posições, opiniões, crenças e bandeiras? A imprensa não fala o que quer, até mesmo as mentiras escandalosas e as meias verdades que são convenientes para as elites que a controlam, loucas para derrubarem os governos eleitos democraticamente porque eles lhes limitam os privilégios? Então por que precisamos  usar justamente o momento em que o país está sob os holofotes de todo o mundo, cheio de turistas, para irmos para as ruas oportunizar que baderneiros e nazistas encapuzados criem um clima de agitação e violência e passem para o mundo inteiro a imagem de um país e de um povo violento, sem rumo e sem valores? Agora vamos agir como crianças que aproveitam as idas a supermercados, shoppings e outros lugares públicos para armarem birras e choradeiras, na esperança de que os pais, preocupados com a imagem pública, lhes deem o que querem, seja justo ou não, esteja ou não dentro de suas possibilidades? Quer dizer que, agora, pressão popular se faz por meio de chantagem?

Todos nós sabemos que o nosso país tem inúmeros problemas, que estão aí, escancarados, para todo o mundo ver. Afinal,são séculos de opressão e de injustiça que temos que superar. Todos nós! Por isso, é claro que todos devemos nos organizar para tentarmos resolver esses problemas. Denunciar os malfeitos, lutar para preservar as conquistas e, sobretudo, para que sejam aprovadas e implementadas  políticas públicas que garantam maior justiça social, é fundamental para construirmos um país melhor para a grande maioria do povo (e não apenas para 5% de privilegiados). Porém, a quem serve a criação de um clima de descontentamento, de insegurança e de violência na Copa do Mundo? Por acaso alguém é ingênuo a ponto de acreditar que grupos de baderneiros a serviço das elites mais reacionárias, de corporações multinacionais e organizações escusas estadunidenses não vão aproveitar qualquer manifestação pública para criar um clima de instabilidade propício a golpes políticos?  A quem serve a má recepção ou a rejeição aos turistas? Quem ganha com os prejuízos imensos a toda a rede hoteleira e à economia de um modo geral? Se os grandes (e até mesmo exagerados) investimentos na Copa do Mundo não resultarem em uma melhoria na infraestrutura de nossas cidades, na ampliação do número de empregos, na melhoria da rede hoteleira e da infraestrutura turística, na maior visibilidade de nossas riquezas naturais e culturais, de forma a atrair mais visitantes nos anos vindouros, então vamos todos para a rua, vamos exigir a rigorosa prestação de contas, vamos lutar pela punição dos culpados. O que ganhamos fazendo isso durante a Copa do Mundo, sem mesmo termos, ainda, a dimensão dos impactos desses investimentos no futuro do país?"
 
(Maria Helena Cordeiro é professora no Mestrado em Educação da Universidade da Fronteira Sul, em Santa Catarina)

quarta-feira, 5 de março de 2014

Golpismo sórdido



 












 
É lamentável o que acabei de assistir na TV agora há pouco. Um bando de reacionários a vomitar ódio durante um programa esportivo. É revoltante que essa gente, os não patriotas, esteja em frente às câmeras convocando o povo para que se manifeste nas ruas durante a Copa do Mundo. Esses vendidos, que fazem parte de uma corja de indivíduos que querem o “quanto pior melhor” e o golpe de estado, deveriam ser ignorados pelas Donas Marias, pelos Seus Zés e Severinos, que hoje desfrutam de bens adquiridos graças aos governos trabalhistas de Lula e Dilma. São eles que estão incomodando nos aeroportos, nos shopping centers, nas lojas de eletrodomésticos e nas agências de automóveis, os abestados e abestadas golpistas, herdeiros da velha UDN, símbolo mor do que existe de mais reacionário em nosso país. 

Aposto que a maioria desses traidores midiáticos, que prestam um desserviço à nação, são remunerados pelos USA através de seu braço fazedor de golpes, CIA. Espero que a maioria da nação repudie essas sandices e mostre que somos um povo soberano e merecemos ser felizes.