terça-feira, 31 de julho de 2012

Fins de narrativas 1


Gente, resolvi postar aqui uma brincadeirinha. É o seguinte: quem quiser escreve mais ou menos 10 linhas de um fim de um narrativa. Deve ser criada por todos que quiserem participar. Eu começo para melhor me fazer entender, em minha proposta. Pode ser mais que um e menos que quatro fins: (rsrsrsr)

Aqui vai:


"O primeiro tiro acertou-lhe a clavícula. O segundo parte da maçã esquerda do rosto, dilacerando-lhe a orelha. O terceiro tirou-lhe, em linha reta, um escalpo de aproximadamente três centímetros de espessura, por dez de comprimento, criando no topo de sua cabeça  um regueiro ensanguentado e, finalmente, o quarto tiro, que lhe acertou o peito, no lado direito, fez-lhe tombar a cabeça para aquele lado.

Roman ouviu um grito esganiçado que ecoou por todo o prado que um dia antes havia cavalgado em regozijo: “Recarregar!”

Levantou a cabeça. Alguma coisa chamou-lhe a atenção no céu: uma revoada de borboletas azuis. Elas rodopiaram sobre os soldados e sumiu de sua vista, já escurecida."


sábado, 28 de julho de 2012

Em Roma como os cristãos


Em Roma como os cristãos.
20/07/2012
Não há um cristão nesse mundo de Deus que não se curve à grandiosidade da história da cidade de Roma. Eu faço parte desses boquiabertos indivíduos. No entanto, a minha estupefação com tudo que existe em Roma foi um pouco ofuscada pela depredação que a cidade está sofrendo com a presença, em massa, de turistas em suas vielas, ruas, avenidas e tais. Vê-se por todas as partes, principalmente nos sítios históricos (como se tudo em Roma não fosse sítios históricos!), a prova da presença desses seres escabrosos, medonhos que são os turistas: garrafas de água, de cervejas, vinhos, maços de cigarros (vazios, é claro!), camisinhas usadas, sem falar nas biolas, mutucas (como queiram chamar), aos milhares, espalhadas por todos os lados. Preenchendo os cantinhos dos bueiros, meio fios etc, por toda Roma. Lamentável, a falta de disciplina dos Romanos, ou quem sabe, e com muita certeza, dos turistas que a emporcalham e que parecem, eu disse parecem,  ser  a maioria na cidade nessa época do ano. O metrô é mesmo um mau exemplo para uma cidade monumento como a capital dos italianos. Dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo, mas parece que essa máxima da física fica defasada quando se trata de sair e entrar num carro de metrô em Roma. Devo aqui contemplar, também, com todas essas críticas, e com muita justiça, o trânsito de Roma. Um inferno na terra. É um verdadeiro salve-se quem puder. Não se respeita os pedestres de jeito nenhum. Esses seres desprotegidos (em toda a parte do mundo), em Roma, são que nem os cristãos no coliseu (aliás, uma coisa do outro mundo!): são jogados às feras. As lambretas (marca registrada de Roma ), são como marimbondos enlouquecidos. De uma hora pra outra você pode ser atingido por uma. Sinal fechado não existe pra elas! Eu, por exemplo, quase fui vítima da insanidade do trânsito Romano. Escapei do trânsito, mas fui vítima dos batedores de carteira. Fui sorteado a perder todos os meus documentos (menos o meu passaporte que deixei no hotel!), assim como dólares, euros e reais (nada que pudesse me colocar na capa da Forbes), além de meus cartões de crédito (os de minha mulher também! “Deixa comigo, mulher, que é mais seguro!” Hehehe!). Como é triste nos sentirmos idiotas, meu Deus! Tive que deixar o meu Brasil, para me sentir assim. Não é que eu não tenha muitas vezes me sentido idiota no Brasil, quase sempre me pego desse jeito. Mas é diferente. No exterior parece que baixamos a guarda; “ Ah, a Europa. Povo civilizado. Qualidade de vida espetacular. Segurança nunca vista e honestidade a toda prova...” É assim que pensamos quando deixamos as mazelas caseiras de nosso país para trás e chegamos a outro lugar fora dele. Ledo engano. Cada vez mais devemos nos precaver. Ficar de orelha em pé. Não dar vacilo de jeito nenhum e como dizem os adeptos de Baden-Powell, ficar “sempre alerta!” O que resta então? Se precaver, fechar os olhos pra todas essas mazelas, saborear as comidas e os vinhos, deixar que a história tome conta de você. Ah, e admirar a beleza dos Romanos e Romanas.

Barcelona: Eu e Gaudí 3

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Eu trilhando a rota dos mouros











Não faz muito tempo, lá estava eu a bordo de um comboio, trilhando a rota dos mouros Alentejo adentro. Este jeitão de pensador compenetrado era apenas preocupação em chegar logo a uma tasca beber um tinto acompanhado carne de porco com ameijoas e pão alentejano. Só isso!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

No dia do escritor, um viva a Cervantes!
































Hoje dia do escritor, dedico este post ao grande Miguel de Cervantes, pai dessa obra prima chamada Dom Quixote de La Mancha.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Nova aquisição literária



Gente, adquiri mais uma obra de Enrique Vila-Matas, desta vez, em espanhol.  A primeira, em português, foi Suicídios Exemplares, indicada pelo meu amigo escritor cartoneiro, Enzo Potel (http://soanarciso.blogspot.com). Espero poder entender o grande escritor catalão no original, nem que eu tenha que levar toda a eternidade.