sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A conspiração da bolinha de papel e o rolo de fita

















Segundo a Globo, parece que havia outro atirador além de Lee Oswald, que foi quem atirou a bolinha de papel lá da biblioteca! Pro Serra, tudo é parte de uma conspiração cubana, bem engendrada junto com PT!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Rin-ron pra eles!


















Gente, acabei de ler, site de Rodrigo Vianna, O Escrevinhador, que a classe média não irá votar na candidata de Lula, Dilma Rousseff. Fiquei pasmo. “O que p... está acontecendo com essa gente?!” – eu pensei, ainda atordoado com a notícia. Não é possível acreditar que uma burrice deste tamanho está para acontecer!

Tudo que foi conquistado nos oito anos de governo da maior política de inclusão social, jamais vista neste país, vai ser jogado na lata do lixo, só porque uma classe ingrata e mal resolvida decidiu que não quer uma mulher no poder, ou que não quer o PT no poder, ou que não quer Lula no poder através de sua candidata. Será que essa classe também não quer manter os ganhos que obteve de carona nestes últimos oito anos de governo Lula? Não quer mais viajar a dólar baixo pra Buenos Aires (pra encher o saco de nossos hermanos) ou Nova York, ou não quer mais comer peru no Natal, beber champanhe francesa, vinho importado e todas estas p... que eles agora têm chance de ter e aproveitar a rodo, imitando os mais ricos que, antes, eles apenas invejavam?

Gente, na verdade, eles, dessa dita classe média, estão putos da vida com quem elevou os fudidos a um patamar acima da pirâmide social, muito pertinho de seus quintais. Eles querem que os mais pobres fiquem longe de suas poltronas nos aviões de carreira, que não sentem nos bancos das universidades, que o negrinho da empregada não possa ter o mesmo Nike que o seu herdeiro, ou que... Nem sei mais o quê?!

Quem sabe, eles queiram muitas greves pelas fábricas e universidades! Ou ver todos os dias na TV, reivindicações de melhores salários pelos professores, esses seres reles, que querem ser as pregas da Odete Roitman e que eles consideram como babás de seus filhos (sem ofensa para as babás)! Querem ver mais acampamentos do MST, mais explosões de movimentos sociais, pois assim têm desculpa para separar, em suas cabeças medíocres, o espaço entre “eles” e “nós” tranqüilizando suas consciências hipócritas e egoístas. O “Eles”, os demônios agitadores e comunistas, uns animais que matam criancinhas, invadem propriedades, incomodam o cidadão de bem atrapalhando o trânsito.

Esses “cidadãos de bem”, essa classe média empurra milhares de famílias para a miséria e abandona as crianças nas ruas para serem chacinadas – mas não mata criancinhas! Sustenta um sistema pernicioso, que expropria os mais pobres, que lhes nega o acesso aos direitos mais elementares, empurrando-os para a miséria e a marginalidade – mas não comete violências. Sonega os impostos que pode em atendimentos liberais – mas não rouba nem é corrupta, ora, ora!

Essa classe média, tão do bem, tão da paz, tão cheia de valores, não pode votar na Dilma Rousseff, porque ela, obviamente, está com “eles”.

Esta classe de mer... digo, média, quer é mesmo se fu... Deixa pra lá!

Ah, eu também sou classe média, mas eu não sou burro! Rin-ron pra eles!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Apelo e desabafo ou será mesmo uma pena.


















Gente, é uma pena ver que ainda existe gente neste país com medo de perder o status, que, muitas vezes, foi adquirido à custa do suor alheio e da política acertada do governo Lula.

Lamento ver até pessoas amigas, deixar-se levar por um egoísmo pueril e por um preconceito idiota. Muitas delas, as pessoas, até argumentam que é para ver alternância de poder que votarão em José Serra. Mas uma alternância para pior? Meu Deus!

Verdadeiramente, eu acredito, será um retrocesso se ele chegar ao poder, um homem que representa o que há de mais atrasado e nocivo ao Brasil. Será uma pena, ver milhões de nordestinos jogando fora suas dignidades, respeito próprio, para apoiar quem os renega e os oprime com declarações como a que mostrei no meu poste anterior.

Será mesmo uma pena, ver milhões de mulheres darem seus avais a um representante das classes machistas e retrógadas deste país, onde as mulheres são reles coadjuvantes, gente inferior, quando elas têm, pela primeira vez, a chance de eleger uma igual. De eleger uma mulher que representa a força feminina e que tem uma história de luta que poucos homens têm neste país. O pior disso, não é saber que a maioria dos homens tem despeito de mulheres bem sucedidas, mas é saber que muitas dessas mulheres, apanham de seus filhos e maridos e companheiros (?!), é que, parecem, têm é despeito do sucesso de outras mulheres.

Uma pena mesmo ver que poderemos retroceder em todas as conquistas sociais só porque existem mulheres e homens inconformados com o sucesso de um homem do povo ter chegado ao poder e que vem levando as populações pobres deste país a terem uma vida melhor. Por puro despeito, quem sabe. Os ricos continuam ricos, é sabido, (muitos graças às políticas de exclusão social dos governos FHC, por exemplo), mas graças as políticas de inclusão social do governo Lula, esses ricos tiveram que dividir o bolo com os pobres que, com isso, melhoram de vida.

Uma pena mesmo é saber que esses homens e mulheres, não querem ver os mais pobres andando de avião, comprando carro novo, geladeira do último modelo, TV e computadores de última geração e internet (meio mais democrático de ter informação sem ter que ver e ouvir a mídia dos mais abastados; jornais, rádios e Tvs); de ver pobre, negro e índio, estudando em universidades públicas; construindo suas casas com financiamento (a juros baixos da Caixa), nem muito menos pensar em ter que dividir com eles as riquezas do pré-sal, no futuro (melhor dividir com os europeus e americanos, né?); de ter como genros ou noras, negros, mulatos ou nordestinos, homossexuais (muitos desses preconceitos vêm de gente mulata, negra e nordestina que melhoram de vida, não vem só de ditos brancos, não!).

Falam que Dilma Rousseff é favor do aborto, mas qualquer cristão sabe que ninguém é a favor do aborto. Uma coisa é a lei que ver o aborto como assunto de saúde publica, a outra, é negar a mulher o direito sobre seu corpo e a sua vida. Pura hipocrisia, pois as mulheres que tem plano de saúde podem abortar, mas as mulheres pobres, miseráveis e desamparadas pelo país afora, não. Para elas, está reservado a condenação ao quinto dos infernos, ou até mesmo a morte, pois só lhes restam os matadouros de fundo de quintal, a difamação.

Por isso tudo, é que essa parcela da população, não quer ver Dilma Rousseff na presidência da república do Brasil. Para essa gente lugar de pobre é servindo. Já bastou, para essa gente, ver um nordestino, torneiro mecânico na presidência do Brasil. Imagine ver agora uma mulher, esse ser inferior que só serve pra procriar, obedecer e servir virar presidente.

Será mesmo uma pena ver uma nação eleger um presidente, baseado, apenas, em calunias e difamações, geradas pela Veja, O Globo, Folha de São Paulo, Estado de São Paulo e tantos outros orgãos da elite. Esta será é a nação que dará um futuro digno para os nossos filhos e netos, com esse respaldo?

Será uma pena mesmo ver este país voltar para o buraco e a insignificância de antes de Lula e que,parte dos brasileiros, não se dêem a chance de fazer desse país verdadeiramente uma grande nação.

Outra chance como essa, quem sabe, nunca mais terão. Pensem nisso!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Nordestinos, uni-vos!




Olha, gente, me senti envergonhado ao ver o que o ex-governador de São Paulo, José Serra, falou neste vídeo. Lamentável um homem público que pretende sentar na cadeira de presidente da república desta nação, plural, pensando desta forma. Uma falta de respeito por uma gente batalhadora, que ajudou a construir a grande potência econômica que é São Paulo. Os nordestinos deveriam repudiar, veementemente, esses tipos preconceituosos que ainda pululam na política brasileira, não lhes dando nenhum voto, muito menos o de confiança. Eles não merecem. Pensem nisso!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Dilma, mostre que é de briga



















De Mino Carta para Carta Capital - 8 de outubro de 2010 às 9:41h

"O Brasil merece a continuidade do governo Lula em lugar da ferocidade dos eleitores tucanos.

As reações de milhares de navegantes da internet envolvidos na celebração dos resultados do primeiro turno como se significassem a derrota de Dilma Rousseff exibem toda a ferocidade – dos súditos de José Serra. Sem contar que a pressa de suas conclusões rima sinistramente com ilusões.

Escrevi ferocidade, e não me arrependo. Trata-se de um festival imponente de preconceitos e recalques, de raiva e ódio, de calúnias e mentiras, indigno de um país civilizado e democrático. É o destampatório de vetustos lugares-comuns cultivados por quem se atribui uma primazia de marca sulista em relação a regiões- entendidas como fundões do Brasil. É o coro da arrogância, da prepotência, da ignorância, da vulgaridade.

É razoável supor que essa manifestação de intolerância goze da orquestração tucana, excitada pelo apoio maciço da mídia e pelos motes da campanha serrista. Entre eles, não custa acentuar, a fatídica intervenção da mulher do candidato do PSDB, Mônica, pronta a enxergar na opositora uma assassina de criancinhas. A onda violeta (cor do luto dos ritos católicos) contra a descriminalização do aborto contou com essa notável contribuição.

Ocorre recordar as pregações dos púlpitos italianos e espanhóis: verifica-se que a Igreja Católica não hesita em interferir na vida política de Estados laicos. Não são assassinos de criancinhas, no entanto, os parlamentares portugueses que aprovaram a descriminalização do aborto, em um país de larguíssima maioria católica. É uma lição para todos nós. Dilma Rousseff deixou claro ser contra o aborto “pessoalmente”. Não bastou. Os ricos têm todas as chances de praticar o crime sem correr risco algum. E os pobres? Que se moam.

A propaganda petista houve por bem retirar o assunto de sua pauta. É o que manda o figurino clássico, recuar em tempo hábil. Fernando Henrique Cardoso declarava-se ateu em 1986. Mudou de ideia depois de perder a Prefeitura de São Paulo para Jânio Quadros e imagino que a esta altura não se abstenha aos domingos de uma única, escassa missa. Se não for o caso de comungar.

A política exige certos, teatrais fingimentos. Não creio, porém, que os marqueteiros nativos sejam os melhores mestres em matéria. Esta moda do marqueteiro herdamos dos Estados Unidos, onde os professores são de outro nível, às vezes entre eles surgem psiquiatras de fama mundial e atores consagrados. Em relação ao pleito presidencial, as pesquisas falharam e os marqueteiros do PT também.

Leio nesses dias que Dilma foi explicitamente convidada por autoridades do seu partido a descer do salto alto. Se subiu, de quem a responsabilidade? De todo modo, se salto alto corresponde a uma campanha bem mais séria e correta do que a tucana, reconhecemos nela o mérito da candidata.

Acaba de chegar o momento do confronto direto, dos debates olhos nos olhos. Ao reiterar nosso apoio à candidatura de Dilma Rousseff, acreditamos, isto sim, que ela deva partir firmemente para a briga, o que, aliás, não discreparia do temperamento que lhe atribuem. Não para aderir ao tom leviano e brutalmente difamatório dos adversários, mas para desnudar, sem meias palavras, as diferenças entre o governo Lula e o de FHC. Profundas e concretas, dizem respeito a visões de vida e de mundo, e aos genuínos interesses do País, e a eles somente. Em busca da distribuição da riqueza e da inclusão de porções cada vez maiores da nação, para aproveitar eficazmente o nosso crescimento de emergente vitorioso.

CartaCapital está com Dilma Rousseff porque é a chance da continuidade e do aprofundamento das políticas benéficas promovidas pelo presidente Lula. E também porque o adágio virulento das reações tucanas soletra o desastre que o Brasil viveria ao cair em mãos tão ferozes.

P.S. Bem a propósito: a demissão de Maria Rita Kehl por ter defendido na sua coluna do Estado de S. Paulo a ascensão social das classes mais pobres prova que quem constantemente declara ameaçada a liberdade de imprensa não a pratica no seu rincão."
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Mino Carta é diretor de redação de CartaCapital. Fundou as revistas Quatro Rodas, Veja e CartaCapital. Foi diretor de Redação das revistas Senhor e IstoÉ. Criou a Edição de Esportes do jornal O Estado de S. Paulo, criou e dirigiu o Jornal da Tarde. redacao@cartacapital.com.br

terça-feira, 5 de outubro de 2010

País de vira-latas?



















Gente, o país chegou ao patamar das grandes nações do planeta, em parte, deva-se ao empenho e a determinação de muitos brasileiros que sempre acreditaram no Brasil. O maior porta-voz disso lá fora foi o pernambucano, ex-torneiro mecânico, Luís Inácio Lula da Silva. Aqui dentro, foi graças a ele que milhões de irmãos brasileiros tiveram pela primeira vez a chance de viver dignamente e será muito egoísmo de nossa parte não querer que essa política de inclusão social continue com Dilma Rousseff.

Voltar ao que era antes de Lula, esta altura do campeonato, é dar um tiro no lado esquerdo do peito e mandar que o corpo seja enterrado como indigente numa cova rasa.

Vamos mudar o Brasil para deixarmos de ser, em definitivo, um país de vira-latas. A escolha é sua!

Obs: Nenhum vira-lata sofreu maltratos durante a escrita deste apelo, contudo, se algum se sentir ofendido com o que foi escrito acima, por favor, procurar o canil público mais próximo.