quarta-feira, 29 de julho de 2009

Títulos que podem fazer sucesso, ou não.






- A lepra em tempo de cólera

- Beba até cair... de pé. – relato etílico

- Por quem as tripas dobram – Uma saga gastronômica pelas Brs do Brasil

- Tudo bem pra sua mãe? Pra mim tá legal!

- Quase morri de tristeza quando vi você!

- Só um sonho não acaba tudo que fiz por você – uma idolatria perversa

- O ébrio severo

- Só um tolo dorme nu

- Sabendo lamber não vai perder nem uma gotinha

- Caliente demais, até ficar gelado e não falar uma só palavra

- Um lorde sem anel, nem relógio nem corrente – turismo no Rio

- Deita comigo, juro que não digo pra turma!

- Doida demais, louco de pedra só na Globo

- A menina que chupava cana e o bagaço – um relato rural dentro do MST

- Empinando pra todo mundo ver – folguedo afegão

- O empinador de ripa – marcenaria rural afegã

- O cavalo de tróia não tinha rabo

- É a mãe! – conto baseado em Gorki

- Paulo Coelho não come doces de São Tiago

- Como virar intelectual em uma só lição de moral

- Política, só na cama ou na lama – bastidores do planalto

- O navio que afundou e não sobrou quase ninguém pra contar a história

- Deixa que eu limpo tudo que você fez no verão passado

- A próstata caída

- O circuncidado anti-semita

- Bando em nuvens

- O radiador furado e o Karmanguia vermelho de meu tio

- Come fresco quem chegar primeiro na zona

- Grampo teu nome é Abin

- Só lula e mais nada no prato do pobre

- Temos mais dores que você

- Topo tudo por din-din

- A casa de Bernarda e Alba – design e arquitetura

- Amizade colorida na Faber & Castle

- Marcelino, pão, vinho e queijo – gastronomia espanhola

- Segura na luva, companheiro! – relato de porta de fábrica

- Por dois deditos não vai noutro lugar

- Vendedores de almas – o jornalismo como lhe parece

- Eu comi um anjo – relato de um diabético

- Meu padrasto é um chato

- Eu dei pro fenômeno – relato de um traveco

- Meu amor calça 48 e o seu?

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O País de Kafka























Kafka estava certo. O homem pode mesmo ser uma barata, principalmente, se ele é um brasileiro!

Leiam e me digam se não somos mesmos esses asquerosos insetos! Aqui está o que eu pesquei no site do Luís Nassif e que reproduso com uma dor no peito de tanta vergonha que sinto:


Por Marcos P.B.

Lúcio Flávio PintoBrasil - Punido em Belém, premiado em São Paulo20.07.09 - BRASIL
Adital -Eu devia estar em São Paulo no dia 9 para receber homenagem durante o 4º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, que começaria formalmente nesse dia. Não pude ir por causa da condenação que me foi imposta, três dias antes, pelo juiz Raimundo das Chagas Filho, da 4ª vara cível de Belém, na ação de indenização por dano moral, cumulada com tutela inibitória, proposta contra mim por Romulo Maiorana Júnior e Ronaldo Maiorana, donos do grupo Liberal. Junto comigo, também seria homenageado Paulo Totti, repórter especial do jornal Valor Econômico, que tem base em Porto Alegre.

Lívio, meu filho, me representou e leu a mensagem que mandei para os dirigentes da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), responsável pela realização do congresso. O texto é reproduzido a seguir.
Quatro anos atrás eu devia ir a Nova York para receber um prêmio do Comitê de Proteção aos Jornalistas. Fui escolhido para a honraria como represente do continente americano, numa premiação que abrange todos os quatro continentes. À última, hora tive que mandar minha filha para me representar. Audiências na justiça do Pará, marcadas para a mesma época, não me permitiram me afastar de Belém.


Outras dessas “coincidências” aconteceram em vários momentos, como neste agora. Felizmente, tenho uma família numerosa, para os nossos padrões de classe média, e aqui fala em meu lugar outro filho, o Lívio. No sábado, estarei representado pelo mais novo, o Angelim. Espero não ter que continuar a aumentar a família, à maneira da Bíblia, para dar oportunidade a todos de falarem em meu nome para os colegas de profissão e todos os que se encontram reunidos em solenidades como esta.

Ela deveria ser simplesmente festiva. Um momento de trégua para saudarmos o mais longo período democrático em toda a história de 120 anos da nossa república. Tão pouca república para democracia ainda menor. Há 24 anos não temos violações constitucionais. O recorde anterior, da Quarta República, fora de 19 anos. Mas estamos realmente na plenitude do estado democrático de direito? Temos, de fato, mais do que uma democracia formal? Ou estão nos entretendo com fogos de artifício de liberdade disparados aos céus, enquanto, cá embaixo, pisam nos nossos calos (ou num ponto mais sensível acima)?

Tornei-me jornalista profissional quando a ditadura de 1964 tinha dois anos. Acompanhei de perto seus rastros até o seu fim, em 1985. Durante esse período, fui levado às barras dos tribunais apenas uma vez, enquadrado na terrível Lei de Segurança Nacional. Mas a Auditoria Militar de Belém desqualificou o suposto delito (de opinião) e a justiça comum, ao invés de me condenar, como queriam os perseguidores, reconheceu que eu cumpria meu dever de jornalista e me absolveu, com elogios.

De 1992 até o dia de hoje, no período de mais ampla democracia da história brasileira, já fui processado 33 vezes e condenado quatro. A quinta condenação me apanhou com um pé a caminho de São Paulo, nesta segunda-feira, e me derrubou da escada do avião. Tive que ficar em Belém para tratar da minha defesa contra a decisão do juiz da 4ª vara cível da capital paraense. Ele quer que eu pague 30 mil reais de indenização, mais juros e correção monetária, além de custas judiciais e honorários advocatícios, que arbitrou pelo máximo, de 20% do valor da causa (ou seja, seis mil reais). O juiz não ficou por aí: também me proibiu de voltar a falar de Romulo Maiorana pai, o fundador do maior império de comunicações do Norte do Brasil, afiliado à Rede Globo de Televisão, cuja memória eu teria ofendido com um artigo publicado no meu Jornal Pessoal. Se depender do juiz, não poderei mais falar não apenas do pai, que morreu em 1986, mas também dos seus dois filhos, que propuseram a ação cível de indenização por dano moral, embora Ronaldo Maiorana e Romulo Maiorana Júnior não tenham feito tal pedido na peça inicial do processo. E me impôs a publicação de uma carta, que os dois nunca escreveram, como exercício do direito de resposta.

Depois da leitura da sentença, eu podia ir para o espelho da madrasta da Branca de Neve e me perguntar: sou mesmo um jornalista sério ou achincalho a honra alheia, como disse de mim o juiz Raimundo das Chagas Filho, usando essa expressão, tão pouco judiciosa? Meu jornal integra a imprensa marrom ou amarela? Falo do que não conheço? Informo sem apurar? Não tenho escrúpulos? Então, por que os senhores me homenageiam hoje? Estão consagrando um farsante?
Num dia como o de hoje, em 1997, eu estava ao lado do fórum romano. Era o primeiro cidadãos das Américas a receber o Colombe d’Oro per la Pace, um troféu até então distribuído apenas entre europeus, três deles ao meu lado naquele dia. Comigo, foi distinguido o deputado federal irlandês John Humme, de nome inspirador, que no ano seguinte receberia outro prêmio, o Nobel da Paz. Ao abrir a sessão, o senador Luigi Anderlini, presidente da instituição que criou o prêmio, destacou um fato inusitado: no auditório sentavam-se, vizinhos, pela primeira vez, os embaixadores da Inglaterra e da Irlanda do Norte, unidos no reconhecimento pela luta do deputado Humme em favor da paz naquela conturbada região. O público, emocionado, aplaudiu de pé.

O embaixador brasileiro foi o único a não levar o calor oficial ao representante do seu país. Um funcionário da embaixada tentou se explicar, meio sem jeito. O embaixador Pires do Rio estava ocupado demais. Mas, ao testemunhar a relevância da solenidade, quis consertar, me convidando para almoçar no belíssimo Palácio Pamphili. Não fui, é claro. Soube depois que o embaixador se informara com o Itamaraty sobre a minha pessoa e recebera recomendação de fazer-se ausente. Eu não era confiável ao governo do ex-professor Fernando Henrique Cardoso, nosso príncipe sociólogo, embora os italianos me considerassem em condições de receber a honrosa distinção do prêmio, quebrando o unitarismo europeu.

Continuo a não ser confiável ao poder estabelecido. Tenho o indesejado mau hábito de também não confiar nos poderosos. Só que vou conferir o que eles fazem, a partir da premissa de que fazem mais por si do que pelo povo, que, de alguma maneira, lhes deu o poder que usam - e do qual, em regra, abusam. Tenho feito isso desde que comecei no jornalismo, 43 anos atrás. Busco a verdade, aquela verdade que é relevante para os cidadãos, os mesmos cidadãos que também me conferiram um tantinho de poder, do qual, apesar disso, jamais abusei.

Meu poder deriva da minha inteligência, maior ou menor, o mais democrático dos poderes. O que sei digo por inteiro aos que me lêem ou ouvem. Mas se o que eu disser não corresponder à verdade, ou à sua aproximação mais próxima (se me permitem o pleonasmo), podem me dizer, da forma que acharem conveniente, que estou errado. E eu assumirei a nova verdade. Desde, é claro, que seja convencido sobre ela.

Há quase 22 anos o Jornal Pessoal tem sido um espaço da verdade. Espaço modesto, artesanal, paupérrimo, apesar de o juiz ter atribuído ao meu quinzenário uma riqueza tal, em condições de poder arcar com o valor indenizatório. Esse valor equivale a um ano e meio de faturamento bruto do Jornal Pessoal. Se a sentença fosse aplicada a O Liberal, valeria, no mínimo, 30 milhões de reais. Desse tamanho, seria um golpe de morte, tanto ao jornal rico quanto ao jornal pobre, o que dá uma medida mais exata da intenção dos promotores da ação, que pediram originalmente valor equivalente a 300 salários mínimos.

O Jornal Pessoal tem apenas doze páginas, em formato ofício. Não usa cor nem fotografia. É uma massa de texto. Por tão pouco, custa relativamente caro, três reais. O preço não é suficiente porque sua tiragem é de apenas dois mil exemplares. Mas não é suficiente principalmente porque o jornal nunca aceitou publicidade, oficial ou privada, explícita ou disfarçada. Nem compadrio, nem nepotismo. Sua diretriz é: não aceitamos embromação. Pouco importa se quem fale seja o governador, o empresário, o dono da comunicação ou a bela atriz: tudo que disserem e fizerem será checado, comparado, submetido a teste de consistência e interpretado. Se não gostarem do produto final, podem se manifestar. O Jornal Pessoal é das raríssimas publicações a reproduzir todas as cartas que lhe são enviadas, na íntegra, mesmo aquelas que ofendem o único funcionário da empresa. Mesmo que a ofensa venha na forma de palavrões, como já aconteceu. A carta sai, sempre.

Pequeno, circulando apenas em bancas e livrarias, sem glamour, sem capital, ainda assim o Jornal Pessoal repercute. Outro dia mereceu matéria de página inteira no Los Angeles Times, com chamada de capa. Está no clipping de empresas poderosas, como a Vale do Rio Doce, que é tema constante das suas páginas, sem nunca ter sido desmentido. O Jornal Pessoal erra, mas até agora só errou em pequenas coisas, na maioria das vezes pelo excesso de trabalho do seu redator solitário, que tirou suas últimas férias em 1984, para escrever, nos Estados Unidos, um livro contra um dos ídolos daquele país naquela época, o milionário Daniel Ludwig, que foi dono de um império na Amazônia, o Projeto Jari.

O Jornal Pessoal nunca errou sobre o essencial. E muito menos errou deliberadamente. Ele se arrisca sempre, tentando encontrar a verdade, sobretudo a última verdade, a mais recente, a mais importante, a mais incômoda, aquela que não pode faltar na agenda dos cidadãos, para que eles saibam o que lhes interessa e decidam da melhor maneira possível. Mirando o cotidiano, façam a história. Mesmo que para isso o jornal precise comprar brigas, e brigas enormes e extensas, com aqueles que gostam de manipular a sociedade e fazer de sua vontade e de suas suscetibilidades e veleidades fontes de arbítrio, da verdade utilitária.

A quantidade de processos e de condenações que acumulo desde 1992 é um indicador da razão da existência do jornal, que é uma razão essencial, a exigir que a democracia seja mais do que um retrato decorativo na parede da república, exclusivista e excludente. Mais sintomático ainda é o fato de que dos 33 processos que sofri, 19 sejam da autoria dos donos do grupo Liberal, que se consideram os donos da informação no Pará, senhores da verdade conveniente. Nunca um jornalista foi tão perseguido por uma empresa jornalística, acho eu.

Na origem dessa corporação está um cidadão filho de italianos, Romulo Maiorana, que foi meu amigo e que jamais faria o que seus sucessores estão fazendo, apesar de nossas grandes diferenças, que provocaram certos atritos durante os 13 anos em que trabalhei no jornal dele, ao mesmo tempo em que era correspondente de O Estado de S. Paulo em Belém. Como a Itália é meu segundo país, por afetividade, tenho-a sempre na memória. Ao receber o prêmio em Roma, recitei trecho da Divina Comédia, de Dante, de onde tirei uma expressão para definir a Amazônia pelo que ela se tornou com sua ocupação irracional e destrutiva: a selva selvaggia aspra e forte. No grande poema me inspiro para definir também o que é que pretendem meus perseguidores, aliados a esta instância do poder que precisa da nossa atenção, fiscalização e reflexão: a justiça.
Na entrada do inferno, Dante vislumbrou uma advertência:“Deixai a esperança, vós que entrais”.É a placa que os donos do poder querem impor a Belém, ao Pará e à Amazônia, da qual pretendem se assenhorear pelo exercício da violência, da coação e da irracionalidade. Por isso tenho sido tão processado e tão perseguido, a ponto de não poder estar aqui, como pretendia, entre pares e amigos. Mas esses potentados não conseguirão o que pretendem. A verdade nos libertará. Como antes. E como sempre.

Muito obrigado pela generosa lembrança do meu nome e piedosa paciência com as minhas palavras.

fonte :adital

-----------------------------------------------------------------

quarta-feira, 15 de julho de 2009

For Sale!





Pessoal, como já mencionei aqui, o lançamento da antologia ASSASSINOS S/A, no sábado 04 de Julho, na Multifoco, lá no Rio de Janeiro, foi mesmo um sucesso. O evento contou com 10 dos 20 "assassinos". Infelizmente, eu não pude estar presente a festa.

Agora que o livro já está à venda, é só entrar em contato comigo. O exemplar custa R$25,00, (vinte e cinco reais). Atenção: para aqueles de fora de Itajaí tem ocusto do frete!

Quem mora aqui, em Itajaí, é só avisar que eu reservo um exemplar.

Vamos nessa, que em agosto tem mais! Se tudo correr como previsto, o diabo...digo, "Onde o Diabo Perdeu as Botas" será lançado!

Conto com vocês!

domingo, 12 de julho de 2009

É o amor!

















É O AMOR!

Ela acordou. Espreguiçou-se. Olhou pro lado e não vi ninguém, contudo na noite anterior havia sim, um jovem ao seu lado; Rafael. Um estrangeiro que ela conheceu num “big burger” qualquer na avenida dos teatros. Ela sabia que, mesmo pesando 140 quilos, ainda tinha seus encantos: “Os renascentistas me amariam...” Dizia, sempre mastigando alguma coisa. Não gostava de ser chamada de rechonchuda, gorducha, bolinha, nem pensar. Tinha lá seu direito, pensava. Rafael, foi o último amante até aquela manhã de domingo. Outros, todos estrangeiros era sua preferência: “Gente aberta.” Comentava, para justificar-se. Houve o George, americano, de Seatle. Sergei, russo de Moscou. Marcley... Bem, esse foi um pernambucano que apareceu junto com Oleg, outro russo, só que de Vladivostok. Rafael, parecia ser uma pessoa definitiva em sua vida, pensou enquanto coçava as costas com a ajuda de uma varetinha. Não porque Rafael fosse Italiano e com nome de gênio da pintura, mas por que ele era mesmo um pequerrucho gostoso. O que fazer, não se decidiu até amanhecer naquele domingo de sol brilhante. No quarto, procurou vestígios da noite incrível que passara. Não encontrou nada. Uma pena? Que nada. Não se lamentou apenas disse: “Ótimo! Melhor assim.”. Saiu pra deixar o lixo lá fora. “Estava tudo no lugar: vidro, papelão e papel e resto de comida... “Não!” Essa foi sua expressão ao ver um dedo; o “cata-piolho”, o mesmo de apontar pros que a chamava de “baleia”! Então, com um ar entristecido exclamou: “Perdoe, pequeno Rafael, pensei que ia lhe comer todinho.” Saiu direto pro parque para enterrar aquele dedo, começo de tudo.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Terapêutica mudança.


TERAPÊUTICA MUDANÇA

David permanecia deitado. O divã ele conhecia há mais de sete anos. Seu corpo já havia se acostumado com as ondulações da espuma, provocadas pelo peso da paciente que o antecedera nas análises.

Naquela manhã , doutor Greenwald havia chegado tarde e o encontrara deitado, dormindo. David dormia o sono dos justos. Era a primeira vez que isso acontecia depois de muitos anos. Ele sofria de insônia crônica. Dormir foi um milagre!

Doutor Greenwald aproveitou para se mudar. Seu trabalho com David havia terminado. Fez toda a mudança dos móveis do consultório e deixou David lá, deitado, no velho divã.
A mudança foi um sucesso e doutor Greenwald comemorou.

sábado, 4 de julho de 2009

E-Blogue!


"Atenção blogueiros!

Está no ar o zine virtual E-Blogue.com (
http://e-blogue.com/blogs), um espaço voltado única e exclusivamente para a produção artística que usa a internet como principal ferramenta de divulgação.
Envolvendo, a cada edição semanal, cerca de dez artistas de diferentes áreas, o E-Blogue.com mistura literatura, fotografia, desenhos, música, HQs, vídeos, uma pitada de ousadia e uma proposta muito clara: encontrar tudo o que merece ser encontrado na web.
Mas ainda não foi.
Segundo Jana Lauxen, uma das e-ditoras e fundadoras do portal, “existe muita gente boa produzindo e publicando na internet um material incrível. Escritores, desenhistas, músicos, fotógrafos que ainda não encontraram seu espaço nesse mercado tão atulhado e confuso, recorrem à internet para divulgar e até mesmo comercializar o seu trabalho. O problema é que, neste palheiro virtual, muitas vezes os bons se perdem em meios aos médios. Nossa intenção é encontrar os bons”.
Além do zine semanal, o E-Blogue.com ainda envia, todo mês, seu Zine-Mail, com os trabalhos mais comentados das quatro últimas edições.
Por isso, fica o convite aos blogueiros, artistas e arteiros de plantão: o E-Blogue.com tem a ousadia e a pretensão de provar por A + B que a internet também nos reserva grandes e agradáveis surpresas.
E por falar nisso: o que você tem para mostrar? "

quinta-feira, 2 de julho de 2009

FAQ: Hélio Jorge Cordeiro


FAQ: Hélio Jorge Cordeiro (inspirado no FAQ: Felipe Damo*)

Por que você escreve?
- Ora, porque não encontro outra coisa pra fazer e porque aprendi desde pequeno. Aliás, foi a Professora Dona Corina que me fez escrever a primeira frase: “O Vovô viu a Uva”
Não pensa em publicar?
- Não, não penso, por porque já publiquei e estou publicando. Quem pensa só pensa, né?
Você foi um dos criadores do CLAP*. Como foi a experiência?
- Não, nunca fui. De onde você tirou essa idéia?
Quem nasceu primeiro, o CLAP ou o Sarau Benedito*?
- Essa é muito boa. Como vou saber, cara?! Vai perguntar pros caras, meu!
Você escreve desde quando?
- Desde quer fui alfabetizado, cara. Sabe aquela coisa: B-A, BA, B-E, bé, B-I, B-O, bó...Já falei que quando a Professora Dona...Ah, cê já sabe!
Quais autores te influenciaram mais?
- Nenhum. Num sou e nem nunca fui influenciado por quem que quer seja, amigo.
Você prefere escrever poesia ou crônicas?
- Ih, cê errou de novo! Hehehe! Nenhum, nem outro.
O amor é um tema recorrente em seus textos…
- Cê tá de brincadeira, né?!
Quais são os planos pro futuro próximo?
- Acabar com isso o quanto antes e beber um chop, de preferência sozinho. Fui!
------------------------------------------*------------------------------------------------------
*Felipe Damo, é jornalista, poeta e crônista, de Itajaí, SC.(
http://felipedamo.wordpress.com)

*CLAP: caderno literário, nascido na cidade de Itajaí, SC, e editado por poetas, músicos, romancistas, crônistas e jornalistas locais. Ah, já colaborei com alguns contos meus na referida publicação, assim como, já participei do Sarau Benedito.

*SARAU BENEDITO: Sarau literário, nascido também em Itajaí, pelos mesmo criadores do CLAP.